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O monitoramento da avifauna (comum, ameaçada, rara e endêmica) deverá ser realizado como condicionante para emissão da Licença de Operação Corretiva da Minerva Foods S.A. processo nº 3559/2020, segundo a condicionante nº 7 do Anexo I do Parecer Único.
A Minerva Foods pode funcionar como um atrativo de fauna para uma zona de segurança aeroportuária surgindo assim a necessidade do monitoramento de fauna.
 

Levando em consideração todas as famílias taxonômicas, as aves com maior número de registro, incluindo o 16º ao 31º monitoramento, foram:

  • Chrysomus ruficapillus (Garibaldi), com 902 indivíduos;
  • Coragyps atratus (Urubu-de-cabeça-preta), com 834 indivíduos;
  • Phimosus infuscatus (Tapicuru-de-cara-pelada), com 391 indivíduos;
  • Caracara plancus (Carcará), com 203 indivíduos;
  • Columbina picuí (Rolinha-picuí) com 171 indivíduos;
  • Estrilda astrild (Bico-de-lacre), com 150 indivíduos;
  • Pitangus sulphuratus (Bem-te-vi) com 148 indivíduos;
  • Columba livia (Pombo-doméstico) com 124 indivíduos;
  • Vanellus chilensis (Quero-quero) com 106 indivíduos; e
  • Guira guira (Anu-branco) com 104 indivíduos.

Uma questão estatística importante em relação a abundância dos indivíduos é a possibilidade de recontagem diária dos mesmos e a recontagem mensal.  Durante um dia de amostragem o deslocamento do ornitólogo pela AID faz com que o efeito de recontagem seja mínimo, todavia o efeito de recontagem certamente ocorrerá entre campanhas.  Além disto os altos valores que registramos para a abundância da avifauna foram coletados durante 10 campanhas, assim um valor médio por campanha seria apenas 10% do valor apresentado acima.

Dentre as espécies registradas na Minerva Foods apenas uma se encontra sob algum grau de ameaça, segundo o “Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM, 2010)”, o “Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO, 2022)” e/ou a “International Union for Conservation of Nature (IUCN, 2023)”. Trata-se de:

  • Spizaetus melanoleucus (Gavião-caramujeiro) classificada como EN (em perigo de extinção) pela COPAM.

Em relação ao padrão de distribuição das espécies, são considerados como endêmicos:

  • Picumnus pygmaeus, picapauzinho-pintado, endêmico da Caatinga;
  • Icterus jamacaii, sofreu, endêmico da Caatinga;
  • Eupsittula cactorum, periquito-da-caatinga, endêmico da Caatinga;
  • Thamnophilus capistratus, choca-barrada-do-nordeste, endêmico da Caatinga;
  • Furnarius figulus, casaca-de-couro-da-lama, endêmico da Caatinga;
  • Pseudoseisura cristata, casaca-de-couro, endêmico da Caatinga;
  • Polioptila atricapilla, balança-rabo-do-nordeste, endêmico da Caatinga;
  • Agelaioides fringillarius, asa-de-telha-pálido, endêmico da Caatinga;
  • Compsothraupis loricata, tiê-caburé, endêmico da Caatinga; e
  • Paroaria dominicana, cardeal-do-nordeste, endêmico da Caatinga.

Tomando como base os dados compilados (2014-2023), conclui-se que a AID do empreendimento abriga uma riqueza expressiva de aves. Assim é necessário que haja continuidade do monitoramento para constante avaliação das possíveis mudanças que venham a ocorrer nas populações da avifauna local ao longo do tempo. Através disso, é possível verificar se o empreendimento está ou não causando extinção local e/ou afugentamento de espécies. De imediato não é necessário a adoção de medidas de emergência, além das já realizadas para proteção da avifauna loca.

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